Não adianta você dizer que pertence a esta ou àquela religião. Que aceitou Jesus como seu salvador e não segui-lo como mestre. Não adianta permanecer orando o tempo todo. O importante é a prática, é a vida de todos os dias, porque, como disse Tiago; “A fé sem obras é morta”.
Mas, falando em fé, veja como está sua vida:
– Como você vem tratando seus familiares: seu pai, sua mãe, seus irmãos, seu esposo ou sua esposa, seus filhos?
– Como você trata as pessoas estranhas?
– Como você se conduz no trabalho, na escola, no clube, na via pública em relação às outras pessoas com quem convive?
– Como você reage a uma ofensa? A um gesto de agressão? A uma calúnia? A uma ingratidão? A uma decepção na vida?
– Como você reage a um problema familiar? A perda de um ente querido? A uma doença incurável?
– E o que vem fazendo em favor dos outros?
“Amai-vos uns aos outros” – recomendou Jesus
E não há outra maneira de amar, se não formos Caridosos. Caridade é ser benevolente, paciente, tolerante, humilde. É fazer para os outros o que desejamos que nos façam. Como não queremos que nos façam o mal, mas todo o bem possível, assim também devemos agir para com eles: familiares, parentes, amigos, estranhos e até inimigos.
A obrigação do cristão é ser um trabalhador do bem, dando sua parte, por pequena que seja, na luta por um mundo melhor.
Podemos fazer tudo isso, cuidando melhor das nossas atitudes, vigiando nosso comportamento diário, sendo mais atenciosos e gentis, vendo nos outros mais suas qualidades e, finalmente, sendo mais exigentes para conosco mesmos.
Ajudar o pobre, socorrer o desesperado, assistir ao doente, orientar o desajustado, levar palavras de conforto e esperança ao aflito, divulgar e viver os ensinamentos de Jesus, tudo isso constitui as bases do verdadeiro amor por Ele ensinado e exemplificado, há mais de 2.000 anos.
Seguindo as pegadas de Jesus, pelo amor vivo que manifestou ao mundo, Allan Kardec proclama: “FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO”